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M&A não começa na venda. Começa na forma como a empresa é liderada.

Porque as empresas que criam mais valor pensam o ciclo muito antes da transação


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M&A não começa na venda. Começa na forma como a empresa é liderada.

Durante muito tempo, M&A foi tratado como um momento:quando vender, quando comprar, quando negociar. Essa lógica está ultrapassada.

Hoje, o valor não se decide na mesa de negociação.Decide-se muito antes — na forma como a empresa é estruturada, liderada e preparada para o ciclo seguinte.


É por isso que empresas com resultados semelhantes chegam ao mercado com destinos tão diferentes.


O mercado não avalia números. Avalia capacidade de futuro.

Resultados históricos são apenas o ponto de partida.O que verdadeiramente diferencia uma empresa é a sua capacidade de continuar a criar valor depois da transação.

Investidores avaliam perguntas como:

  • A empresa depende excessivamente de uma pessoa?

  • A estratégia é clara ou reativa?

  • Existe liderança preparada para o próximo ciclo?

  • A estrutura de capital acompanha a ambição?


Quando estas respostas não são evidentes, o desconto surge — silenciosamente.


O erro mais comum: confundir bom desempenho com boa preparação

Muitas empresas acreditam que crescer resolve tudo.

Não resolve.

Crescimento sem estrutura aumenta risco.

Resultados sem governação aumentam dependência.

Escala sem liderança reduz opcionalidade.


É por isso que o pico de valor raramente coincide com o pico operacional. Quando os números parecem “perfeitos”, o mercado já está a olhar para o que falta.


Antecipar o ciclo é uma decisão de liderança

As empresas que criam mais valor não esperam pelo “momento certo”. Elas preparam-se para vários cenários.

Trabalham antecipadamente:

  • sucessão e liderança

  • governação e reporting

  • estratégia de crescimento

  • posicionamento para capital

  • alinhamento entre acionistas e gestão

Quando o mercado acelera, essas empresas não reagem.

Estão prontas.


M&A como consequência, não como objetivo

As melhores transações são consequência de decisões bem tomadas ao longo do tempo — não de pressa no final.

Quando M&A é visto como um processo estratégico contínuo:

  • as opções aumentam

  • o poder negocial cresce

  • o risco diminui

  • o valor torna-se sustentável

É aqui que se separa quem participa no mercado de quem o lidera.


O futuro pertence a quem começa antes

O mercado português está a mudar rapidamente. Consolidação, capital internacional e profissionalização vão acelerar.

As empresas que se destacam não são as que perguntam “quando vender?”.São as que perguntam “como devemos estar estruturados se o mercado nos bater à porta?”.


Essa diferença é estratégica.

E é aí que o valor começa.


Quem lidera o ciclo não reage — antecipa-o.




 
 
 

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