Em M&A, o timing não é sorte. É preparação.
- eunicemarques3
- 7 days ago
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Em Portugal, 7 em cada 10 empresas acabam por vender abaixo do seu valor real.Não por falta de qualidade do negócio —mas porque a decisão chega tarde demais.
A maioria dos empresários começa a pensar numa venda, sucessão ou entrada de investidores quando o mercado já mudou.Quando o ciclo já está a fechar.Quando o pico de valor… já passou.
E isto não é teoria. É o que observamos, ciclo após ciclo, no mercado português.
O erro mais comum: tratar o M&A como um evento
M&A continua a ser visto, por muitos empresários, como um momento isolado:“quando chegar a hora, logo se vê”. Mas a realidade é outra.
M&A não é um evento. É um processo.E o valor constrói-se anos antes de qualquer transação.
Estrutura de capital, governação, equipa de gestão, posicionamento estratégico, capacidade de escalar — tudo isto pesa mais no valor final do que muitos imaginam.
Um mercado em transformação acelerada
Os próximos anos serão decisivos para vários setores da economia portuguesa.
Mais de 40% das clínicas, lares e negócios independentes deverão ser absorvidos por grupos maiores até 2030
A educação privada, a saúde e os serviços especializados entram numa nova fase de consolidação
O capital existe — mas é mais seletivo, mais exigente e mais estratégico
Hoje, os investidores não procuram apenas bons números.Procuram empresas preparadas para o próximo ciclo.
Os investidores não compram empresas. Compram líderes.
No contexto atual, o capital não compra negócios passivos.Compra:
Equipas de gestão fortes
Estratégia clara
Capacidade de crescimento e integração
Visão de médio e longo prazo
Exportar já não é a única via de internacionalização. Em muitos casos, adquirir no mercado certo é o verdadeiro atalho para crescer com escala.
O custo invisível de esperar demasiado
Negociar sem assessoria continua a ser um erro caro.Em média, pode representar uma perda de 15 a 25% do valor da empresa.
Mas o custo maior é outro — e menos visível:
o custo de não estar preparado quando a oportunidade surge.
Vender no momento certo pode significar duplicar o valor de uma empresa.O problema?A maioria só reconhece esse momento… quando já passou.
Quem começa cedo lidera o próximo ciclo
Na Fingeste, trabalhamos com uma convicção simples:as empresas que criam mais valor são aquelas que preparam o futuro com antecedência.
Enquanto alguns esperam,outros estão a estruturar, profissionalizar e posicionar os seus negócios para liderar o próximo movimento do mercado.
A pergunta não é se o mercado vai mudar. É se a sua empresa estará pronta quando mudar.
Estratégia. Capital. Parceiros certos.






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