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Antes de vender, é preciso transformar: o que as empresas de sucesso fazem 12 meses antes do M&A

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As empresas que mais valorizam o seu negócio começam a preparar o M&A muito antes da decisão de vender


Em Portugal, cada vez mais empresas estão a ser abordadas por investidores — fundos, grupos estratégicos ou family offices — interessados em expandir através de aquisições.Mas há uma diferença clara entre as empresas que vendem bem e as que apenas conseguem vender: a preparação.

Enquanto algumas se apressam a responder ao interesse do mercado, outras antecipam o movimento e passam meses — por vezes anos — a preparar-se para que o momento da transação seja uma consequência natural de um processo bem desenhado.

E são estas as que maximizam valor.


1. O erro mais comum: confundir timing com preparação

Receber uma proposta não é o sinal de que chegou o momento certo para vender — é o sinal de que alguém viu potencial antes de si.

Muitos empresários acreditam que devem esperar “pelo auge” ou “pelo momento certo”.O problema é que esse auge raramente é visível enquanto se está a liderar o negócio no dia a dia.

O verdadeiro diferencial está na preparação prévia: em estruturar processos, dados e equipa para que a empresa esteja pronta quando a oportunidade surgir.Quem chega preparado, negocia de uma posição de força. Quem não chega, aceita o que o mercado dita.


2. O que fazem as empresas que vendem bem

As empresas que alcançam valor máximo numa transação têm algo em comum: tratam o processo de M&A como parte da estratégia de crescimento, não como um evento isolado.

Nos 12 meses que antecedem uma operação, é comum ver estas iniciativas:

  • Clarificação dos drivers de valor: margens, rentabilidade, clientes-chave, pipeline comercial e ativos intangíveis.

  • Alinhamento estratégico: visão clara, posicionamento definido e plano de crescimento coerente.

  • Reforço de reporting financeiro: demonstrações transparentes e ajustadas, que reduzem incertezas na due diligence.

  • Governance e sucessão: menos dependência do fundador, equipas autónomas e estruturas de decisão mais sólidas.

  • Gestão de riscos e “red flags”: resolver questões jurídicas, fiscais ou contratuais antes de o comprador as descobrir.

Esta preparação não é apenas operacional — é estratégica.Transforma a empresa numa oportunidade atrativa, previsível e escalável.


3. O papel da assessoria certa

Uma assessoria de M&A eficaz não entra quando a empresa já decidiu vender.Entra quando a empresa começa a preparar-se para poder escolher vender bem.

É nesta fase que se cria valor:

  • na definição da estratégia de saída,

  • na identificação dos potenciais compradores,

  • e na construção de um equity story sólido, que mostra o futuro da empresa e não apenas o seu passado.

O objetivo é simples: controlar a narrativa e o processo, em vez de ser controlado por ele.


4. O resultado: vender no momento certo, mas preparado

O segredo não está em adivinhar o pico do mercado — está em estar pronto quando ele chegar.Empresas preparadas atraem mais interesse, geram competição entre compradores e, inevitavelmente, atingem melhores condições e avaliações.

Quando a venda é o resultado de uma transformação planeada, não de uma decisão apressada, o valor reflete isso.


Conclusão

O mercado português vai continuar ativo e seletivo nos próximos anos.A diferença entre quem lidera e quem segue vai estar, cada vez mais, na capacidade de antecipar, estruturar e preparar.

Na Fingeste, apoiamos líderes e acionistas nesta fase crucial — ajudando a transformar empresas em ativos de valor, prontos para atrair o investidor certo, no momento certo.

Fale connosco e descubra como preparar a sua empresa para ser uma história de sucesso — não apenas uma transação.


 
 
 

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