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O setor imobiliário, com 90 operações, voltou a ser pelo 4º ano consecutivo o mais ativo em M&A

Updated: Jan 24, 2020




Capital de risco mais dinâmico e private equity em recuo.


Os movimentos de fusões e aquisições envolvendo empresas portuguesas em 2018 geraram transações de pelo menos €22,6 mil milhões, uma subida de 76,12% em relação ao ano anterior. O valor real deverá ser superior, já que os dados se referem apenas às 158 operações cujo montante foi publicamente divulgado, menos de metade do total de 350 operações registadas de facto. Embora o valor associado às operações conhecidas tenha crescido num ano, o número total de fusões e aquisições caiu ligeiramente (2,23%, para as referidas 350) em relação ao pico de 358 transações que foi verificado em 2017.


Os setores imobiliário (90 operações) e tecnológico (41) destacaram-se entre aqueles que registaram maior atividade, mas foi no turismo e na restauração (32 transações) que se assistiu ao maior crescimento anual, de 68%. Há quatro anos que o imobiliário se destaca como setor mais ativo.


Em todo o universo de transações, a maior parte (78) são de pequena dimensão, envolvendo menos de €15 milhões. Só em 17 o valor envolvido igualou ou superou €250 milhões, mas esta fatia foi responsável pela esmagadora maioria do valor envolvido: €17,7 mil milhões. Espanha foi o principal país de origem das operações de fusão e aquisição (49) e também o principal destino para as compras por parte de empresas portuguesas (19).

As operações envolvendo venture capital também cresceram (40% para 45 transações), e as 32 operações de que se conhece o valor totalizaram €462,7 milhões, uma subida de 400% face a 2017, nos “melhores resultados dos últimos quatro anos” para o capital de risco. Os setores de tecnologia e internet foram os mais ativos. As transações com participação de private equity caíram em valor (-51%) e número de operações (-28%), tendo envolvido um total de 3,35 mil milhões de euros.

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