O verão agitado permitiu que este ano se fechasse fusões e aquisições num total de quase 4 biliões de dólares (3,4 biliões de euros) até à data, uma quantia próxima do último recorde, de há quase 15 anos.
Em agosto, que é geralmente um mês mais calmo, registaram-se 500 mil milhões de dólares em transações a nível global, que comparam com os 289 mil milhões de dólares de agosto do ano anterior, e os 275 mil milhões correspondentes a 2019, aponta o "Financial Times".
Este impulso elevou as fusões e aquisições deste ano para os 3,9 biliões de dólares, indicam os dados da Refinitiv, citados pela publicação britânica. Esta quantia é mais do dobro da do ano passado e fica acima dos 2,6 biliões correspondentes a 2019.
O máximo histórico são, para já, os 4,3 biliões de dólares registados antes da crise financeira, em 2007. A subida deste ano terá sido impulsionada por um conjunto de fatores, que incluem os custos de crédito baixos, os lucros elevados e as cotações acionistas elevadas.
Um dos exemplos de grandes transações avançadas pelo FT foi a decisão da General Electric de vender o negócio de leasing de aviões à rival irlandesa AerCap, por mais de 30 mil milhões de dólares.
Fonte: Expresso.pt 06.09.2021
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